Uma massa simples e deliciosa, o Risoni
Essa massa vai bem com espinafre e cogumelos
De volta a Itália, esse prato é extremamente simples e surpreende, por não ser o que aparenta ser.
O Risoni ou Orzo, é uma massa bastante parecida com o arroz. Aliás, sua origem remete justamente a necessidade de substituir o arroz, utilizado no clássico risoto, quanto este era escasso.
Dentre as várias combinações possíveis, gosto bastante da que utiliza espinafre e cogumelos. Esses ingredientes conferem leveza ao prato e um visual colorido.
Ingredientes
Como de costume, são poucos os ingredientes necessários. Risoni, espinafre, cogumelo fresco (costumo utilizar o Paris), parmesão alho, sal e pimenta.
O preparo também é bem simples. Comece limpando o cogumelo. Muito se fala sobre a limpeza dos cogumelos. O grande problema do cogumelo com umidade restringe-se a sua conservação. Para cozinhar não há problema em lava-los. Mas isso deve ser feito logo antes de utiliza-los.
Refogue os cogumelos fatiados na manteiga e no alho e reserve. Cozinhe o risone na panela, acrescentando água quente aos poucos, para não encharcar demais os grãos. O objetivo é que eles fiquem cremosos e não imersos na água. Eu aproveito inclusive a panela, já com a manteiga e o caldo dos cogumelos para ganhar sabor.
Cozidos, basta acrescentar os cogumelos, o espinafre, o queijo ralado, sal e pimenta a gosto. Simples e delicioso!
FELIPE PICININ DE MAGALHÃES SANTEIRO, advogado e um apaixonado por culinária: “Desde muito jovem, influenciado por minhas avós paterna e materna, sempre estive na cozinha, auxiliando ou “cheretando” ambas (mais atrapalhando). Adulto, junto com meus dois primos Guilherme e Marcello, reunimos toda a influência recebida quando crianças e a paixão herdada de nossa avó para montar um restaurante no município de Capitólio (Restaurante Panorama, na Pequena Capitólio - Rodovia MG 050 KM 308,5). A comida escolhida é mineira, terra que nascemos e amamos, mas não poderíamos ignorar nossa grande influência italiana, herança de nossa avó materna, Angelina, que aos domingos preparava a melhor comida para receber os mais de 30 netos em sua casa”.