Terra sem lei e sem remédio
Lulu Observa
E quem frequenta o Ambulatório São Lucas, que nem que eu quando tomo uns gorós a mais e não paro de “gumitá”, percebeu que não tem o essencial para os usuários. Eu fui hoje e vi com os olhos que a terra há de comer: na entrada não tinha álcool em gel... Copinho descartável para tomar água nem pensar: você vai num e ele fala, olha na farmácia; vai noutro olha no dentista e você fica igual barata tonta morrendo de sede. Sem contar o raio do papel higiênico. Não tem um pra contar a história dos outros. Pras mocinhas e os mocinhos deve ter, mas pro público não. Se você fizer só o número 1 sai molhado; agora, se for o número 2 você está porco no trecho. São pequenos gestos que dizem respeito. A saúde está sucateada mesmo.
Rapadura é doce, mas não é mole não. Inté a próxima.
Luciene Garcia - É jornalista e criadora da personagem “Lulu do Canavial”