Secretaria de Saúde não tem insulina para usuários do SUS em Passos
Para conseguir as medicações, o paciente deve entrar com processo administrativo a ser entregue na Farmácia Popular do município
Desde a última semana de 2024, os diabéticos cadastrados na da rede pública do município e fazem uso contínuo de insulina, então desabastecidos. As pessoas que vão aos postos de distribuição da Secretaria Municipal de Saúde, em alguns casos, têm direito apenas à agulha para a aplicação manual e o medicamento é comprado nas farmácias.
O secretário Randal Vagas confirmou o problema e revelou que até meados deste mês a situação deve ser normalizada, porque um dos lotes está previsto para o dia 15. A unidade municipal fornece as insulinas NPH e Regular. Ambas são na forma de caneta e junto delas são fornecidas as agulhas em quantidade suficiente para 30 dias de uso. São enviadas para a prefeitura através do Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Minas Gerais.
A fabricante do medicamento Glargina fornece o líquido em frasco e refil, enquanto que Asparte é entregue com a caneta e agulhas de aplicação. Para retirar na farmácia o paciente deve residir no município, ser cadastrado no sistema através do Programa de Saúde da Família (PSF), levar o cartão do SUS e caixa de isopor ou bolsa térmica com gelox.
O governo federal possui o programa Farmácia Popular, onde as insulinas também são fornecidas gratuitamente para a população nas drogarias.
PROCESSO
Para conseguir as medicações, o paciente deve entrar com processo administrativo a ser entregue na Farmácia Popular do município. Posteriormente é encaminhado para a Secretaria Regional de Saúde que envia o documento à SES, em Belo Horizonte, capital, onde é avaliado. Caso seja deferido, o paciente comparece na Farmácia Popular com os documentos pessoais e leva uma caixa de isopor ou bolsa térmica com gelox para a retirada. A SRS envia mensalmente as medicações dos pacientes cujo processo é aprovado.
A reportagem tomou conhecimento de que a falta de insulina na rede pública de saúde na maioria dos estados brasileiros é a paralisação da produção de insulina em frasco pelo laboratório Novo Nordisk, que fornecia os frascos das insulinas Novolin ‘R’ e ‘N’ para o Sistema Único de Saúde (SUS), além do Programa Farmácia Popular. Essa suspensão da produção afetou diretamente a oferta do medicamento na rede pública.
Além disso, há relatos de falta também de insulina Tresiba. Os tipos mais comuns para os insulinodependentes, acondicionados em ampolas suficientes para dezenas de dose, são: NPH, Regular e Glargina.