Retorno dos vereadores passenses marcado por polêmica
Segundo comissão, troca de nome de ruas pode implicar em despesas para proprietários de imóveis
Carlos Antonio Alonso Parreira 
A Câmara de Passos retomou os trabalhos na tarde desta segunda-feira, 7 de fevereiro, e das 15h17 às 16h05 tratou de um tema que envergonhou pelo menos dois dos integrantes da Casa, pois com tanto problema para debater, o assunto foi um só: a denominação dos nomes de ruas da cidade.
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O projeto de denominação das ruas recebeu parecer contrário da Comissão de Administração Pública e Políticas Urbanas e Rural – Plinio Andrade, Luis Carlos Dentinho e Dirceu Soares, sob o argumento de que a mudança de nome de logradouros já averbados em cartório implicaria em gastos para atualização – com base em parecer da própria Secretaria de Planejamento da Prefeitura.
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Depois de muito debate, os projetos foram colocados em apreciação e votaram a favor deles os vereadores Aline Macedo, Dirceu Soares, Gilmara Oliveira, Michael Silveira, Maurício Silva e João Serapião. Votaram contra: Edmilson Amparado, Luis Carlos Dentinho, Francisco Sena e Plinio Andrade.
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O que chamou mais atenção foi o voto do vereador Dirceu Soares: ele assinou um parecer contrário ao projeto, como membro da comissão, e votou a favor dele no plenário. Ele justificou a mudança de postura argumentando que foi informado de que não haverá custos para os proprietários dos imóveis. Mesmo assim, disse que “ficará de olho” para conferir essa informação. Mas na realidade ele mudou o voto depois que recebeu a orientação do presidente do seu partido, o PDS, que acompanha todas as reuniões da Câmara e orienta a sua bancada na Casa (que tem Alex Bueno como presidente da Mesa).
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Os vereadores Francisco Sena e Edmilson Amparado, ao votarem contra o projeto, lamentaram o debate. O primeiro se disse envergonhado em tratar dessa questão diante de tantos problemas que a cidade tem e o segundo disse que nunca viu uma coisa tão pequena tomar tanto tempo dos integrantes do poder.
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No grande expediente, o vereador Francisco Sena relatou o resultado de uma visita que fez junto com a vereadora Aline Macedo ao Centro de Especialidades do São Lucas para fiscalizar a entrega de "dietas" no município. Eles apuraram que nos últimos dias chegaram várias dietas que faltavam, contudo os pedidos foram feitos em novembro e falta profissional para verificar a quantidade recebida adequadamente. Verificaram, ainda, que desde outubro de 2021, não é realizado o lançamento no sistema das dietas recebidas e entregues para população. Não há um controle de estoque no sistema de entradas e saídas. As dietas estão armazenadas em salas e corredores que permanecem abertos após o expediente, sem fiscalização e/ou vigilância. Os vereadores encontraram mofo na sala que as dietas ficam armazenadas. Devido a gravidade da situação, os vereadores decidiram fazer uma denúncia no Ministério Público.
