Queijos de Delfinópolis conquistam 13 medalhas em Mundial em São Paulo
180 jurados, divididos em mesas, avaliou 1.133 produtos inscritos de 11 países
Três produtores de queijo de Delfinópolis conquistaram 13 medalhas na segunda edição do Mundial do Queijo, realizado entre os dias 15 e 18 em São Paulo, que teve participação de representantes de mais dez países.
O destaque entre as cinco queijarias de Delfinópolis que participaram do evento realizado no Teatro B23, ficou com a Reserva do Lago, de propriedade de Thiago Vilela Tristão, premiado com nove medalhas, uma de ouro, seis de prata e duas de bronze, pelas variações do tradicional queijo mineiro da Canastra, em diferentes estágios de maturação, seguida da Quinta de Santa’Ana, de Cláudia Mendonça Camargo, ganhadora de uma de ouro e outra de bronze. A Queijaria da Rosa, cuja arrendadora é Neusa Maria Batista, recebeu uma medalha de bronze.
“Hora de agradecer a toda equipe da Reserva do Lago pelo empenho e dedicação que imprimem aos nossos queijos na busca sempre da melhor qualidade. Um muito obrigado a todos os nossos amigos, parceiros lojistas e à nossa família, especialmente pelo apoio recebido da prefeitura de Delfinópolis. E vai um brinde a todos os participantes do concurso”, retribuiu Thiago.
As medalhas de ouro foram conquistadas graças ao Requeijão Caipira com Raspa e o Queijo Marandu, produzidos pelas queijarias Reserva do Lago e Quinta de Sant’Ana, respectivamente. A Queijaria da Rosa recebeu uma medalha de bronze com o Queijo Zatup.
“Fomos recompensados com o trabalho incansável da minha equipe, sempre com o apoio dos demais setores da prefeitura, bem como do Conselho Municipal do Turismo e toda a comunidade de Delfinópolis. Os resultados estão surgindo e os frutos sendo colhidos por todos os munícipes delfinopolitanos. A administração municipal parabeniza os premiados e todos os demais produtores. O município está sempre de braços abertos para receber visitantes amantes do ecoturismo responsável, sustentável e gastronomia”, discorreu Meire Inoue, secretária de Turismo, Lazer, Esporte e Cultura.
Atualmente, Delfinópolis possui 10 queijarias localizadas na região da Serra da Canastra regulamentadas pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que garantem produtos com boas práticas de higiene e qualidade.
VENCEDOR
Para o jornalista Sérgio Crusco, o segundo Mundial do Queijo do Brasil, foi uma espécie de paraíso temporário para quem ama produtos lácteos, para quem os vende e, principalmente, para quem os faz. Impossível sair de lá sem a certeza da qualidade que o nosso queijo conquistou nos últimos anos.
A Feira de Produtos de Terroir, com mais de 100 produtores nacionais permitiu que o público final e negociantes conhecessem a grande diversidade do queijo artesanal brasileiro, com uma infinidade de técnicas, estilos, aromas e sabores. Dos sutis queijos de cabra cremosos, iogurtes e manteigas dos deuses, a potentes receitas com longo tempo de maturação.
No espaçoso foyer do teatro, um corpo formado por 180 jurados, divididos em mesas, avaliou 1.133 produtos inscritos de 11 países: Brasil, México, Panamá, Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Inglaterra e País de Gales. O 2º Concurso de Queijos e Produtos Lácteos elegeu os melhores em diversas categorias, distribuindo 484 medalhas. Também escolheu os grandes queijos competidores, independentemente de estilo ou origem.
A Suíça, com um tradicional Gruyère Reserve, venceu a disputa. O honroso segundo lugar do Mundial foi conquistado pela queijeira Heloisa Collins, da Capril do Bosque, com uma receita de queijo azul batizada de Dolce Bosco, fabricado em Joanópolis, e especializada em produzir derivados do leite de cabra.