Por que a Câmara alterou a denominação da rodoviária de Passos?

Câmara devolve denominação do terminal

Por que a Câmara alterou a denominação da rodoviária de Passos?
O terminal rodoviário de Passos vai mudar de denominação

Na sessão de 19 de abril de 2021, os vereadores da Câmara de Passos aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei Nº 004/2021, de autoria do vereador Edmilson Amparado, que devolve o nome do ex-prefeito Antônio Pedro Patti para o terminal rodoviário da cidade. Essa era a denominação do antigo terminal rodoviário situado na Avenida Comendador Francisco Avelino Maia, ao lado do mercadão municipal. Mas com a inauguração do novo terminal, na Arlindo Figueiredo, que foi construído com recursos do Governo do Estado na gestão do ex-governador Aécio Neves, uma proposta do Executivo foi aprovada no Legislativo e o novo prédio passou a ser chamado de Tancredo Neves, conforme a lei municipal Nº 2.641, em 11 de maio de 2007.

 

Antonio Pedro Patti foi um prefeito de um mandato “tampão”: nos anos de 1971 e 72, quando a ditadura militar determinou a regularidade das eleições. Tendo como vice Murilo de Pádua Andrade, ele venceu uma eleição disputada, derrotando os candidatos da antiga Arena – Marcos Joele e Francisco Rogério Vasconcelos.

 

Ele nasceu em Passos, no dia 13 de junho de 1934. Filho do casal Luiz Patti e Cecilia Lara Patti. Casou-se com Maria Valéria Silva Patti em 19 de março de 1957, com quem teve 4 filhos.  

 

Fez curso primário no Colégio de Adolpho Porto e o preparatório no Colégio de Passos. Cursou farmácia na Faculdade de Odontologia de Alfenas, atual Unifal, diplomando-se em dezembro de 1957. Fez também curso de Análises Clínicas em Ribeirão Preto, diplomando-se em novembro de 1958. 

 

Logo formado, prestou serviços profissionais no hospital da Usina Hidrelétrica de Furnas e em ltaú de Minas. Em 1960, instalou o primeiro laboratório de análises em Passos, o Laboratório Otto Krakauer.

 

Prefeito de Passos na gestão de 1971/72, concluiu e inaugurou o prédio da prefeitura — na praça Geraldo da Silva Maia, obra iniciada pelo seu antecessor José Figueiredo. Construiu o Ginásio Rural do Estado de Minas Gerais, no bairro Mumbuca; executou todo o serviço de infra-estrutura da área do Colégio Polivalente — atual Escola Estadual Dulce Ferreira de Souza; instalou 75 m de rede de canalização e 30m de rede de esgoto em convênio  com o BID; 4.000m de asfalto em convênio com Geminiano Góis; deu continuidade à construção da rodoviária que começou a ser construída na Avenida Francisco Avelino Maia pelo seu antecessor José Figueiredo — obra que foi paralisada pela gestão de 1973 a 1977 e, por questões políticas, foi doada à Fundação do Ensino Superior de Passos e – onde existem hoje os laboratórios das faculdades de Engenharia, Enfermagem e Nutrição – patrimônio que agora passou para a Universidade do Estado de Minas Gerais; criou escolas rurais e cuidou da infraestrutura urbana. Faleceu em 9 de maio de 2004.

 

Veja no vídeo abaixo como foi a inauguração em outubro de 2009: