Passos tem saldo positivo de empregos no mês de julho
Em Minas, foi o menor resultado de 2024 e o menor para meses de julho em toda a série histórica do novo Caged
A cidade de Passos criou 1.309 novas vagas de emprego no mês de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mesmo mês, foram registradas 1.253 demissões, apresentando um saldo positivo de 56 vagas. Em julho do ano passado, foram 1.124 admissões e 1.100 demissões, com saldo positivo de 24 vagas.
A região Sul de Minas Gerais contabilizou 15.165 admissões em julho de 2024, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com 14.498 desligamentos registrados, a região obteve um saldo positivo de 667 empregos formais no período.
Os homens representaram a maior parte das contratações, com 8.434 admissões (55,61%), enquanto as mulheres somaram 6.731 contratações (44,39%). Do total de admitidos, 65,17% possuíam ensino médio completo, e a faixa etária de 18 a 24 anos foi a mais contratada, correspondendo a 30,95% das novas vagas.
O setor de serviços destacou-se como o maior empregador, com 6.429 novas contratações. Entre os municípios, Pouso Alegre liderou com 3.339 admissões, seguido por Varginha (2.752) e Poços de Caldas (2.420). Passos teve saldo positivo de 56 vagas, com o acumulado de 12 meses em 1.268 e no ano 804.
Estes mesmos municípios também foram os que mais registraram desligamentos: Pouso Alegre com 3.031, Varginha com 2.613 e Poços de Caldas com 2.445 demissões.
MINAS GERAIS
Minas Gerais abriu 11,1 mil vagas de trabalho formais no sétimo mês deste ano. O saldo, embora positivo, foi o menor resultado de 2024 e o menor para meses de julho em toda a série histórica do novo Caged, iniciado em 2020.
De acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), quatro dos cinco grandes setores da economia encerraram o mês com superávits no Estado. Foram eles: serviços (7,2 mil), indústria (2,7 mil), comércio (2 mil) e construção (1,4 mil). Todos eles, entretanto, apresentaram quedas em relação aos números de junho.
Na direção oposta, a agropecuária apresentou saldo negativo. O setor registrou o fechamento de 2,2 mil vagas de empregos com carteira assinada no período, “freando” o desempenho do Estado.
O economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), João Pio, afirma que a performance foi influenciada pelo fim da colheita do café. O economista-chefe do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Izak Carlos da Silva, diz que houve uma concentração de safras maiores no primeiro semestre, impactando agora na perda de empregos.