“Mulheres no Hip-hop” - 50 anos de história

Nova série documental da Netflix conta sobre as mulheres que deixaram a sua marca no hip-hop ao longo dos anos

“Mulheres no Hip-hop” - 50 anos de história
Rah Digga e Queen Latifah estão neste documentário da plataforma (Divulgação

O hip hop é um dos movimentos culturais mais famosos dos dias de hoje. Sua origem remete aos anos 1970, nos subúrbios de Nova York, e tem como principais expoentes as pessoas pretas. Considerado uma forma de protesto, identidade e diversão, o hip-hop possui diversas facetas que compõem a proposta de criação de uma estética urbana única. Dentre elas podemos citar a música (com o rap), a dança (com as danças urbanas), a moda e as artes visuais (com o graffiti). Mesmo sendo bastante influente na produção cultural atual – se misturando com outros gêneros de música, por exemplo – ainda existe muito preconceito com artistas do hip-hop.

Apesar de ter uma história muito ligada aos homens que se aventuraram no hip-hop, desde o começo é possível identificar mulheres que fizeram a diferença no cenário cultural da época e que abriram caminho para essa explosão de artistas femininas no hip-hop que se vê atualmente. É justamente sobre resgatar a influência dessas mulheres e subverter a lógica masculina atrelada ao hip-hop que surgiu o documentário “Primeiro As Damas: Mulheres no Hip-hop”. A produção é um original da Netflix e será disponibilizada para os assinantes da plataforma de streaming nesta quarta-feira, 9 de agosto.

O documentário será dividido em 4 episódios e contará com entrevistas que vão desde as artistas mais veteranas no mercado – como Sha Rock, Remy Ma, Yo-Yo, Roxanne Shante, MC Lyte, Da Brat, Monie Love, Bahamadia e Rah Digga e Queen Latifah – até as mulheres que estão dominando a indústria atualmente – como Latto, Saweetie e RapSod. Também serão entrevistados jornalistas e produtores musicais. A série documental estreia no ano em que o hip-hop faz 50 anos e tem como objetivo maior recontextualizar o papel das mulheres nesse movimento cultural que, até hoje, mantêm o seu papel político e revolucionário.

Veja o trailer: