Marinha volta a fazer adestramento de fuzileiros no Lago de Furnas
Segundo a Marinha, a imensidão da represa facilita o emprego de técnicas e táticas das modalidades
A Marinha do Brasil iniciou nesta segunda-feira, 28, um curso de adestramento de fuzileiros no Lago de Furnas, em São José da Barra. Os Fuzileiros da Esquadra (FFE) devem participar do treinamento até o dia 9 de dezembro. São cerca de 600 militares entre oficiais e praças, viaturas leves e pesadas (cinco toneladas), dois carros Lagarta Anfíbio, equipamentos do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais que auxiliarão as tropas
Desde 2019, a Marinha tem intensificado os adestramentos em Operações Ribeirinhas na região e, em 2022, esta será a segunda vez. Os exercícios contam basicamente com tropas de Infantaria, Engenharia de Combate e Operações Especiais, além das Operações Aéreas a cargo do Batalhão de Combate Aéreo.
Segundo a Marinha, a imensidão da represa facilita o emprego de técnicas e táticas das modalidades, atuando de forma isolada nos momentos iniciais do adestramento e finalizando com o emprego conjunto de todas essas especialidades na consecução das Operações Ribeirinhas.
Para esse exercício, a Força de Fuzileiros da Esquadra destacou o 2o Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (Batalhão Humaitá) como núcleo do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais.
A presença da Marinha, especificamente do Corpo de Fuzileiros Navais, representado pelo seu braço operativo que é a Força de Fuzileiros da Esquadra, denota a importância que a instituição deposita na região.
De acordo com a Marinha, o gigantismo da represa e a existência do antigo Aeroporto de Furnas, que é a atual Base Aérea Expedicionária da Marinha em Furnas, torna possível a realização de diversos adestramentos de Operações Ribeirinhas, Operações Aéreas e Especiais além da sinergia que se busca com a Capitania Fluvial de Minas Gerais, representada na região pela Delegacia Fluvial de Furnas, aumentando assim a presença da Marinha na área, proporcionando maior apoio em suas tarefas de salvaguardar a vida humana, à segurança da navegação e prevenção da poluição hídrica por parte de embarcações ou suas instalações de apoio.