Marinha realiza grande treinamento de Operações na região de Furnas

A operação, com mais de 700 fuzileiros navais, é a maior já realizado pela Marinha em Minas Gerais

Marinha realiza grande treinamento de Operações na região de Furnas
Fuzileiros Navais operando com CLAnf no lago de Furnas, em 2021 (Divulgação)

A Marinha do Brasil começou nesta quinta-feira, 12, e prossegue até o dia 18 de maio, na região de Furnas, um grande treinamento de Operações Ribeirinhas. O treinamento, o maior já realizado pela Marinha em Minas Gerais, tem o propósito principal de manter a condição de pronto emprego e a capacidade expedicionária dos Fuzileiros Navais, para operar em todas as regiões do País, ao mesmo tempo em que permite reforçar a presença da Marinha no estado.

Para o dia 16, está prevista uma demonstração operativa (DemOp), simulando uma operação completa, na qual serão apresentadas algumas das principais capacidades envolvidas no treinamento. Será aberto às autoridades, ao público e à imprensa.

A operação conta com a participação de mais de 700 fuzileiros navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), aviões de caça AF-1 Skyhawk, helicópteros UH-15 Super Cougar e UH-12 Esquilo, além de dezenas de embarcações, viaturas leves e pesadas, dentre vários outros equipamentos militares da Marinha do Brasil. As unidades participantes pertencem à Força de Fuzileiros da Esquadra e à Força Aeronaval, sediadas no Rio de Janeiro, e à Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas), sediada em São José da Barra

Dentre as diversas atividades previstas para o exercício, destacam-se: desembarque ribeirinho, operações com CLAnf em ambiente fluvial, orientação fluvial diurna e noturna, técnicas de travessia, “hellocasting”, “tethered duck” diurno e noturno, mergulho, salto livre operacional, rapel, dentre outras. Os helicópteros operarão a partir de uma Base Aérea Expedicionária, que será ativada em Furnas.

 

FORÇA DE FUZILEIROS DA ESQUADRA

A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) é a tropa anfíbia da Marinha do Brasil, atuando em operações de guerra naval, ações com emprego limitado da força e atividades benignas. Trata-se de uma força estratégica de pronto emprego, de caráter anfíbio e expedicionário.