Manifestantes presos: senador, deputados e vereador pedem ajuda de Zema

Parlamentares pedem que o Governo acompanhe a situação dos mineiros detidos em Brasília

Manifestantes presos: senador, deputados e vereador pedem ajuda de Zema
Das 1.159 pessoas presas, os homens foram para a Papuda e as mulheres para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (Divulgação PF)

O senador Cleitinho Azevedo, os deputados Bruno Engler e Nikolas Ferreira, e o vereador passense Luis Carlos do Souto Jr (Dentinho) enviaram, ontem, pedidos para que o governador Romeu Zema acompanhe a situação de mineiros detidos em Brasília após ataques às sedes dos três poderes da República. Os parlamentares afirmam que receberam informações de que os detidos se encontram em locais inadequados e privados de alimentação, água potável e insumos para higiene pessoal.

 

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No ofício, eles também apontam que familiares estão sem informações sobre as pessoas apreendidas após participação em atos do último domingo.

 

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No seu ofício, o vereador Luiz Carlos pede que o governador “acompanhe de perto a situação de nossos mineiros, em especial os moradores de Passos e região que estão detidos desde domingo, a fim de que os direitos e garantias constitucionais não sejam violados”. No ofício, o vereador ressalta que as pessoas que foram flagradas em atos de vandalismo devem receber as punições cabíveis.

 

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Desde terça-feira integrantes do grupo passense detido em Brasília estão publicando em redes sociais a situação em que se encontravam na Academia da Polícia Federal em Brasília. Reclamam da alimentação e condições do alojamento.

 

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O balanço mais atualizado do sistema penitenciário do Distrito Federal informou na quarta-feira à tarde que 766 homens e 421 mulheres presas após a invasão às sedes dos três Poderes chegaram à cadeia. No total, são 1.187 presos acomodados nas celas.

 

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De acordo com os dados das 15h de ontem, os homens foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória 2, no Complexo Penitenciário da Papuda. Eles ocupam quatro alas divididas em dois blocos. Já as 421 mulheres foram transferidas para a Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia. No local, elas foram divididas em sete alas de dois blocos.