Lulu também é filósofa
Lulu Observa
Noite dessas, acabou a cachaça e ficamos todos sóbrios no meu cafofo. Um lá pediu um discurso e como estava triste e pensando em me candidatar a avereadora, suspirei fundo e desabafei:
Ah, essas pessoas que levam vantagem em tudo, mas vivem num medo constante de serem descobertas... São engraçadas demais!
Elas se fingem de coitadinhas, de pobres vítimas da maldade alheia e da inveja, mas na verdade estão sempre conspirando para se dar bem. Não importa o quê, elas sempre estão pensando em como se beneficiar.
Mas é engraçado ver que, apesar de todas as artimanhas, elas ficam com um medo danado de serem descobertas. E se descobrirem que elas são simplesmente... trapaceiras?
É aí que começa a comédia! Elas ficam inquietas, suando frio, com medo de que alguém as acuse ou as denuncie. E é engraçado porque elas próprias sabem que são desonestas, mas, ainda assim, se fazem de inocentes. É como um jogo, uma dança, um malabarismo de palavras e ações.
Afinal, o mundo é feito de risos e trapalhadas, de pessoas desonestas e cômicas. E, quem sabe, um dia essas pessoas aprendam a ser mais decentes e menos medrosas. Mesmo se a casa cair, sempre dá pra rir um pouco mais!
Rapadura é doce, mas não é mole não. Inté a próxima!