Justiça e Passos acata denúncia no Pardal e determina retirada de propaganda

A juíza eleitoral de Passos, Isadora de Castro Silva, acatou uma denúncia através do aplicativo Pardal e determinou a retirada de propaganda irregular que estava sendo feita pela candidata à Câmara, Aline Macedo, a Aline do Social.

Pela denúncia, a candidata estava utilizando em armação retangular de canos, fixada em dois blocos de concreto, bandeira em um tecido em cor rosa esticado, em vários pontos espalhados por essas vias. O conjunto descrito invariavelmente está encostado em postes de iluminação, e muitos deles estão amarrados com arames a esses postes. Há armações como essas dispostas ao longo dos canteiros centrais da Avenida Comendador Francisco Avelino Maia.

Na decisão, a justiça apontou que a propaganda encontra-se irregular sob vários aspectos, em claro desafio às regras proibitivas que regulamentam os meios permitidos de propaganda eleitoral. E determinou que a candidata proceda a retirada de todos os cavaletes.

METE BRONCA

Já o Partido Liberal representou contra a administradora de um grupo no Facebook, Rosane dos Reis Malaquias, por suposta prática de propaganda eleitoral negativa com ofensa à honra do partido, em benefício do candidato a prefeito Diego Rodrigo de Oliveira. Nos meios políticos informa-se que a filha da denunciada tem um cargo de confiança na administração municipal.

Segundo os fatos descritos, a representada teria realizado uma postagem no grupo Mete Bronca, dentre outras coisas: “E não é que os coronéis hoje meio das escondidas me trás (sic) um ex-vereador de Ventania para ser o interlocutor de uma candidata a prefeita que é de origem do Glória!”

Na decisão, a justiça indeferiu o pedido de retirada da postagem, mas deu prazo de dois dias para a acusada apresentar sua defesa na representação inicial.

ATAQUES NA REDE

Já numa terceira ação divulgada nesta quinta-feira no mural do TSE, o PSD, do candidato Diego Oliveira, representou contra o candidato a vereador Welbert Rodrigues Santos, do Podemos. O argumento é que o candidato omitiu em seu registro a utilização de páginas em redes sociais, o que se mostra irregular e passível de punição.

Também neste caso a justiça recebeu a denúncia e deu prazo de dois dias para o candidato apresentar a sua defesa, mas também não suspendeu as publicações até a análise para após a instrução da representação.