Irmã de Juliano Cézar pede devolução de chapéu furtado em túmulo
A direção da Sociedade São Vicente de Paulo vai analisar o pedido de Cristina para ter o chapéu de volta na lápide
A irmã do cantor sertanejo passense, Juliano Cézar, que faleceu há quase cinco anos, fez nesta quinta-feira, dia 5, um apelo comovente: "Peço a quem retirou do jazigo dele no Cemitério Municipal da Saudade, o chapéu que estava do lado direito superior de uma enorme lápide retangular, que devolva por gentileza. O objeto não tem valor comercial nenhum, porque é de resina, mas para nós, familiares e fãs, vale muito como lembrança pelo resto de nossas vidas. É o símbolo que ainda é a marca dele, o Cowboy Vagabundo", suplicou Maria Cristina de Melo Costa.
A notícia sobre o furto do chapéu do famoso cantor que sofreu um infarto fulminante quando estava no palco da cidade paranaense de Uniflor, no último dia de 2019, veio à tona depois de repercussão do furto nas redes sociais. O que poucas pessoas sabem é que o objeto foi arrancado do local há mais de um mês, não foi solicitado a lavratura do Boletim de Ocorrência pela Polícia Militar e até hoje nenhuma providência foi tomada.
A única irmã viva do artista, revelou que Dia de Finados foi ao jazigo e notou que havia algo de errado, ou seja, o chapéu não estava no local. A pessoa contratada para promover a limpeza mensal do túmulo, foi alertada pelo porteiro do Cemitério que o objeto não estava na lápide e depois veio a confirmação in loco. O zelador particular imediatamente comunicou o fato ao responsável pelo escritório da funerária.
SSVP
Na manhã desta quinta-feira, dia 5, Cristina foi até a sede da funerária SVP oficializar a queixa sobre o sumiço do chapéu no túmulo. “Conversei com uma funcionária do setor administrativo da SSVP e me disse que vai levar o assunto à direção da entidade. “Contei a ela que o nosso funcionário da limpeza informou sobre o desaparecimento do chapéu e que também havia relatado o fato na funerária. Torço para que dê certo, porque o túmulo sem o objeto, significa mais uma perda sentimental para todos nós da família Melo Costa. A expectativa é ter o chapéu de volta onde estava colocado dias depois do sepultamento”, comentou.
A HISTÓRIA
Batizado com o nome de Júlio Cézar Melo Costa, o cantor deixou mãe, Euza de Melo Costa, de 88 anos, e Cristina. Outros dois irmãos de Juliano César, nome artístico, faleceram de forma trágica. O primeiro, foi atingido acidentalmente por uma bala de revólver, disparada quando o jovem estava na entrada principal do extinto Colégio Orientado ao Trabalho (GOT). O outro morreu em consequência de acidente automobilístico na rodovia entre Passos e São João Batista do Glória.