Homem que torturou e matou a filha é condenado a 33 anos de prisão
Condenado relatou ter matado a filha porque ela fez xixi no chão
Adrian Juliano Martins Herculano, de 21 anos, foi condenado a 33 anos de prisão em regime fechado pela morte da filha, de 5 anos, após ela ter feito xixi no chão. Depois de matar a criança, Adrian colocou fogo no corpo da filha e tentou ocultar o cadáver. O crime ocorreu no dia 12 de janeiro deste ano e chocou a população de Monte Santo de Minas e da região.
Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público de Minas Gerais nesta sexta-feira, ele foi condenado pelo tribunal do Júri de Monte Santo, a 33 anos pelo assassinato e ocultação do corpo da filha de cinco anos. De acordo com a denúncia do MP, após matar a criança, ele ateou fogo no corpo e tentou esconder o cadáver em uma área de vegetação. A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado,
De acordo com o MP, na sessão do Júri, o órgão foi representado pelo promotor de Justiça César Antônio de Lima. O conselho de sentença votou favorável a todos os pedidos do MP para condenar Adrian por homicídio triplamente qualificado e majorado – a vítima era descendente dele – pelos crimes de ocultação e vilipêndio do cadáver.
O crime ocorreu no dia 12 de janeiro deste ano, quando Adriana, por motivo fútil, com emprego de tortura e de meio que dificultou a defesa da vítima, assassinou a filha, ateou fogo e tentou ocultar o corpo da menina num local ermo do município, aponta o MP.
O rapaz foi preso pela Polícia Civil logo após o crime e admitiu ter matado e colocado fogo no corpo da própria filha. Segundo as investigações, ele relatou ter matado a filha porque ela fez xixi no chão.
Durante as investigações, Adrian admitiu que, no dia do crime, após uma briga, saiu da casa da companheira e voltou para a residência onde morava, acompanhado da filha. De acordo com a polícia, ele relatou que viu a criança urinar no chão por duas vezes, sendo que, na terceira, para “corrigi-la”, deu um soco na menina, que caiu no chão e bateu a cabeça.
Segundo a polícia, ele disse que tentou reanimar a filha, mas percebeu que ela havia morrido. Após constatar o óbito, ele pegou roupas dela, embrulhou o corpo e pediu carona a uma pessoa, que o levou até próximo do local onde deixou o cadáver, um local de mata que fica perto de riacho, e ateou fogo.
Após a confissão, Adrian indicou a localização de onde havia deixado o corpo da filha. O cadáver foi encontrado parcialmente queimado e em avançado estado de decomposição, embaixo de galhos e folhas colocados pelo criminoso para ocultar o corpo. Adrian tinha a guarda da criança, desde dezembro de 2022. Antes do homicídio, ele tinha passagens pela polícia desde os 13 anos de idade, por tráfico de drogas.