Grupo do ‘novo cangaço’ que explodiu agência de Jacuí foi condenado

Crime aconteceu em abril de 2021 e os integrantes da organização criminosa foram condenados em primeira instância

Grupo do ‘novo cangaço’ que explodiu agência de Jacuí foi condenado
O ex-chefe de gabinete da Prefeitura fazia parte da quadrilha que explodiu agência bancária e trocou tiros com militares em Jacuí (Redes Sociais)

Seis integrantes de uma organização criminosa foram condenadas pela Justiça de Minas Gerais que assaltou e explodiu uma agência bancária em Jacuí. O crime aconteceu na madrugada do dia 8 de abril de 2021. 

A decisão, ainda em primeira instância, foi publicada na última semana, pela juíza Elisandra Alves dos Santos Camilo. A decisão foi embasada no inquérito da Polícia Civil que indicou áudios e mensagens que comprovam a participação do ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Jacuí, Carlos Henrique Baquião, que morava na cidade.

 

Além dele, outros cinco integrantes do grupo, do interior de São Paulo, conforme a decisão, atuavam pela organização criminosa conhecida como Novo Cangaço.

 

Segundo as investigações, a ex-chefe de gabinete dava apoio logístico à quadrilha. Carlos Henrique Baquião fazia o levantamento, ainda conforme as apurações, da agência bancária, tinha fotos e teria ajudado também na fuga dos criminosos.

 

O ex-chefe de gabinete foi preso e levado ao Presídio de São Sebastião do Paraíso, onde aguardou pelo julgamento.

 

Quadrilha explode agência bancária e troca tiros com militares em Jacuí, MG — Foto: Redes Sociais

 

O CASO

Segundo as investigações, a quadrilha chegou à cidade em dois veículos e estacionou uma caminhonete na porta da agência. Quatro homens entraram no banco e outros suspeitos faziam a segurança do lado de fora. Depois, eles explodiram a agência e ainda trocaram tiros com a polícia.

 

A Polícia Civil acredita no envolvimento de pelo menos 10 autores. Um dos envolvidos morreu durante a troca de tiros.

 

Na época, os condenados também foram investigados pelo ataque do dia 7 d eabril do mesmo ano a uma agência bancária de Mococa, no interior de São Paulo. Três veículos utilizados no crime da cidade paulista foram encontrados em uma estrada vicinal entre Guaranésia e Arceburgo.

 

Os carros passaram por perícia e foram levados para o pátio credenciado de Guaxupé.