Exame de necropsia no PPI de Passos é suspenso por causa de atoleiro

A chuva de aproximadamente duas horas na manhã de quarta-feira, 13, castigou bastante a estrada de terra batida de acesso ao Posto de Perícia Integrada (PPI) e impossibilitou a realização do exame de necropsia no corpo de o senhor que residia em Delfinópolis. Providências já foram tomadas pela Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), proprietária da área, e dia 18, se iniciam os trabalhos de drenagem do atoleiro, principalmente para quem trafega no sentido cidade.

A gerente da Sociedade, Ana Paula Nascimento, lamentou o ocorrido, porém considerou que o tempo chuvoso a partir do Dia de Finados, tem prejudicado muito as boas condições da estrada, principalmente dia 13. “Foi uma manhã atípica por causa do intenso volume de água que caiu. Tivemos a informação de que um caminhão passou por lá e afundou o piso que, normalmente é encharcado porque é área bem úmida, uma espécie de brejo”, analisou.

Nesta quinta-feira, Ana Paula antecipou que já acionou uma empresa terceirizada para executar as obras de recuperação do local. “Nós fazemos as devidas manutenções na estrada, mas chega uma hora que muita chuva, faz com que onde há declive, a água desce toda para a parte baixa, formando o atoleiro. E quanto mais veículos trafegam, a situação tende a piorar. Hoje (ontem) à tarde, o problema foi amenizado porque não choveu”, ressaltou a gerente.

CEMITÉRIO

A sede do PPI se localiza em uma área do governo estadual, e próxima, fica a entrada principal do Cemitério Parque Senhor dos Passos, que foi concedido à SSVP há mais de 15 anos, pouco tempo depois da entidade assumir a administração do Cemitério da Saudade. No entanto, toda a área pertence à SSVP, por isso é a responsável pela manutenção da estrada, cujo início é pela lateral direita da Avenida Arlindo Figueiredo, no sentido Passos/Itaú de Minas.

NECROPSIA

Um senhor de 81 anos na terça-feira, dia 12, faleceu em Delfinópolis e houve suspeita de agressão por parte de um dos netos. Em contato com o PPI de Passos, o agente funerário do município foi avisado de que o acesso à sede do órgão estava interrompida na quarta de manhã.

Sob orientação de um dos auxiliares de necropsia, o corpo foi levado para uma funerária de Itaú de Minas, onde o exame foi realizado e em seguida liberado aos familiares para o sepultamento na tarde do dia 13. “Tinha participado de um sepultamento no Parque Senhor dos Passos e familiares do falecido ficaram para trás. Não sei como conseguiram superar a grande quantidade de lama e alcançaram o alto do morro de acesso à avenida”, contou o auxiliar, que também é agente funerário, que preferiu não se identificar.