Estudante que bateu no carro de Fabiana é considerado foragido
Polícia de Minas Gerais esteve na quinta-feira na cidade para cumprimento de mandado, mas não encontrou o suspeito
Redação
O estudante Pedro Appel, suspeito de matar Fabiana Silveira Garcia de Brito, de 46 anos, em um acidente de carro na noite de sexta-feira (19), em Passos, é considerado foragido.
A polícia de Minas Gerais esteve nesta quinta-feira (25) em Ribeirão Preto (SP) para cumprimento de mandado de prisão preventiva da Justiça, mas não encontrou o suspeito. A expectativa era de que ele se apresentasse na delegacia da cidade mineira, o que também não ocorreu.
Segundo a polícia, Appel estava bêbado e em alta velocidade no momento em que ultrapassou uma parada obrigatória e bateu no carro dirigido pela vítima.
A suspeita, de acordo com o advogado da família de Fabiana, Jefferson Rodrigues Faria, é de que o motorista dirigia a 90 km/h no cruzamento das ruas Barão de Passos e Deputado Lourenço de Andrade. O limite de velocidade no trecho é de 40 km/h.
“Houve, sim, um homicídio doloso pela eventualidade. O causador da morte de Fabiana estava sob efeito de álcool, em velocidade extremamente excessiva a que se autoriza, que é de 40 km/h, estava a mais de 90 km/h, desrespeitou semáforo, placas de parada obrigatória, inclusive do cruzamento em que Fabiana morreu”, diz.
O ACIDENTE
O acidente aconteceu na noite de sexta-feira no Centro de Passos. Um vídeo feito por câmeras de segurança registrou quando o carro de Appel passou em alta velocidade, ignorou o sinal de parada no cruzamento e acertou o veículo de Fabiana, que estava ao volante.
O carro de Appel ainda bateu contra a fachada de uma loja, enquanto o de Fabiana, que estava com uma passageira, foi parar metros abaixo, na Rua Barão de Passos.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) esteve no local e constatou a morte da motorista. Já a passageira teve ferimentos leves.
O rapaz passou pelo teste do bafômetro e foi constatada a embriaguez. Ele foi preso pela Polícia Militar, mas o delegado plantonista não viu elementos para manter a prisão.
