Esperança na ciência
A história de uma família que se muda para a Índia para que o filho com paralisia cerebral possa participar de um experimento inovador
Nos últimos anos, a luta pelo direito das pessoas com deficiência tem ganhado cada vez mais visibilidade. Tal conquista faz parte das reivindicações por uma sociedade mais inclusiva e diversa, que são pautas importantes no Século XXI. Dessa maneira, é natural que também no cinema e na literatura ampliem-se as histórias protagonizadas por pessoas com algum tipo de deficiência. Esse é o caso de filmes como “Extraordinário” (2017), “Colegas” (2012) e a nova produção original da Netflix, “Os Dois Hemisférios de Lucca”, que fará sua estreia na plataforma de streaming nesta sexta, dia 31 de janeiro.
O longa é baseado no livro autobiográfico homônimo da escritora mexicana Bárbara Anderson, que foi publicado pela primeira vez em 2019. A história acompanha o dia a dia de uma família que possui uma criança com deficiência. Entre muitos desafios, mudanças de prioridades e amor, o filme gira em torno de Bárbara (Bárbara Mori), uma mãe determinada a melhorar a qualidade de vida de seu filho primogênito Lucca, que nasceu com paralisia cerebral devido a problemas no parto. Além desses dois personagens, a família ainda é composta pelo pai Andrés (Juan Pablo Medina) e o filho mais novo do casal Bruno.
Quando o filme começa, Bárbara descobre sobre a existência de um tratamento experimental para crianças com paralisia cerebral na Índia. Esse estudo tinha como objetivo estimular as células do cérebro de maneira a criar novas conexões, o que ajudaria Lucca a conquistar mais qualidade de vida. Assim, mesmo enfrentando problemas financeiros, Bárbara decide se mudar para a índia com a família para que Lucca pudesse fazer parte do experimento. Movidos por um fio de esperança, os personagens irão enfrentar uma série de desafios nessa jornada para o outro lado do mundo, que mostra a força da relação entre mãe e filho.