Em Passos, depósito com cerca de 3 mil botijões de gás pega fogo
Polícia Civil começa a investigar caso de homens que invadiram e atearam fogo em distribuidora de gás em MG
A Polícia Civil começou a investigar o incêndio criminoso a uma distribuidora de gás na madrugada de quinta-feira (1º) em Passos. Imagens de câmeras de segurança flagraram quando dois homens entraram no local e colocaram fogo em caminhões.
O prejuízo, segundo os proprietários, pode chegar a R$ 2 milhões. Eles não tinham seguro da distribuidora. Segundo o Corpo de bombeiros, o incêndio atingiu toda a distribuidora e causou centenas de explosões no local, que tinha mais de 3 mil botijões GLP. Seis caminhões e um carro foram destruídos pelo fogo.
Segundo a Polícia Civil, os trabalhos ainda estão no início e por enquanto foram coletados vídeos e depoimentos dos donos da distribuidora.
"Nós estamos ainda em uma fase inicial, nós iniciamos fazendo a coleta de vídeos, visando a identificação dos autores e do veículo, mas nós também entrevistamos a vítima para colher com ela algumas informações que poderiam nos ajudar com relação à linha de investigação. Entrevistando a vítima nós abrimos duas linhas de investigação, evidentemente que podem surgir outras linhas, mas após entrevistar a vítima nós hoje estamos trabalhando com duas linhas de investigação", disse o delegado Paulo Queiroz.
Para preservar as investigações, o delegado disse que ainda não é possível passar mais informações sobre a investigação. Polícia Civil tenta identificar homens que colocaram fogo em distribuidora de gás em MG. O delegado pediu para que comerciantes que possam ter mais imagens do crime possam ajudar a polícia.
"Nós conseguimos filmagens que mostram os autores primeiro indo até o local, conseguindo abrir com alicate e num segundo momento retornando, para aí sim, conseguir incendiar a distribuidora. Aqueles que por ventura são comerciantes da região, se tiverem mais vídeos, mais filmagens, possam ajudar preservando essas filmagens para nos ajudar a chegar mais. Essa imagem por exemplo foi fundamental para nós vermos que realmente eles não têm essa facilidade toda ao entrar. Pelo contrário, ele vem primeiramente e corta a corrente para depois poder entrar em um segundo momento, com uma agilidade maior", disse o delegado.
Na sexta-feira (2), uma empresa especializada esteve no local para conferir a situação dos botijões. Segundo a Defesa Civil, o local foi liberado, já que não existe mais risco de explosões no local.