Corpo de aposentado continua submerso após de 4 dias de buscas

Nem mesmo os mergulhadores especializados que vieram de BH conseguiram localizar o corpo de José Eugênio

Corpo de aposentado continua submerso após de 4 dias de buscas
Trabalho dos bombeiros e mergulhadores deve continuar nesta sexta-feira do Poro de Guapé (Divulgação)

As equipes dos bombeiros de Belo Horizonte e Passos não obtiveram sucesso na busca pelo corpo do aposentado de 75 anos, José Eugênio da Silva, que se jogou na Represa de Furnas dentro de um carro de passeio na tarde do último domingo, dia 5. Já se passaram mais de 100 horas do fato que ocorreu durante a travessia da balsa no Porto de Guapé.

“Apesar dos esforços dos militares que estão lá, não encontraram o carro. Tentaram com o lançamento de um ímã e usando gases especiais nos cilindros, porém as dificuldades são muitas. A água turva, há ainda muitos esqueletos de árvores no fundo, o que dificulta ainda mais os trabalhos deles. Deixaram algumas boias demarcando possíveis locais onde esteja o veículo, para amanhã retomarem as buscas”, disse Renato José da Silva, sobrinho da vítima.

O também vereador em Capitólio (MG) comentou que realmente não é fácil localizar o corpo do tio, porque o local tem profundidade superior a 70 metros. Na sua opinião, infelizmente, com toda boa vontade dos bombeiros das duas cidades, os equipamentos e as condições de visibilidade no fundo do lago são problemas. “Não sei se a tecnologia dos aparelhos é de última geração. Acredito que só no Rio de Janeiro, onde tem mar, porém lá a água é clara. Agradeço o apoio que nossos familiares estão recebendo das autoridades militares e políticas, todavia reconheço que a situação é complicadíssima”, julgou Renato.

As buscas foram suspensas no meio da tarde de hoje porque chovia forte no local, prejudicando os trabalhos dos mergulhadores. Renato disse que amanhã de manhã eles estarão de volta. “Se não tiverem sucesso, suponho que vão embora. As condições da água escura, e dos equipamentos, que julgo não terem surtido efeito para localizar o carro. Lamento muito em dizer isso”, ressaltou o sobrinho de José Eugênio, que residia em Alpinópolis (MG). Ele era viúvo, não tinha filhos. Em relação ao grau de parentesco de segundo grau ficaram apenas irmãos e sobrinhos.