Conselho de Política Cultural de Passos elegeu sua diretoria no domingo

A eleição para o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) de Passos, realizada neste domingo, dia 30, no Palácio da Cultura, marcou um momento importante para a participação da sociedade civil na gestão cultural do município. O processo eleitoral, que ocorreu das 8h às 17h, atraiu um número significativo de candidatos e eleitores, demonstrando o interesse da comunidade cultural local em influenciar as políticas públicas da área.

Dos 13 candidatos concorrentes a cinco cargos de titulares e o mesmo número de suplentes, Emerson de Oliveira Souza foi o mais votado com 48 indicações, seguido por Claudia Arouca Queiroz que obteve 32, e Júlio Cesar Kallas Ferreira, 26. Os três candidatos menos votados foram eliminados do CMPC.

Dentre as 260 pessoas inscritas com direito à escolha de um ou dois candidatos, 126 compareceram, representando diversos segmentos culturais da cidade. Apenas dois candidatos se ausentaram da votação.

O CMPC será composto por 20 membros, incluindo titulares e suplentes, com mandatos de dois anos. Após a eleição da sociedade civil, o poder público municipal indicará cinco titulares e cinco suplentes para completar o conselho.

A posse dos conselheiros será definida após a indicação dos representantes do poder público municipal. Já a mesa diretora do CMPC será eleita, ou escolhida por consenso, na primeira reunião após a posse, prevista para abril de 2025. O candidato mais votado, Emerson, não tem nenhuma influência positiva para ser o presidente ou ocupar outra função.

A eleição foi coordenada pela servidora pública Samyra Marques e o secretário municipal de Cultura, Denilson Reis, acompanhou a votação durante todo o dia. “Estou contente com o pleito que transcorreu sem problemas. Espero que os conselheiros visem apenas o bem cultural do município, elevando cada vez mais o nível dos artistas da nossa cidade e atraindo cada vez mais o público para os eventos”, comentou o secretário.

A apuração dos votos ocorreu logo após o fim da votação.

MEMBROS

Pela ordem de votação, os suplentes do CMPC da sociedade civil são: Titulares - Emerson de Oliveira Souza, 38 votos (Audioisual); Cláudia Arouca Queiroz, 32 (Dança); Júlio César Kallas Ferreira, 26 (Produção de Eventos); Alessandra Daniela Teodósio, 25 (Cultura LGBTQ+); e Mônica Aparecida Silva, 22 (Artes Visuais).

Suplentes - Thiago Nascimento Daniel, 21 votos (Design e Mídia); Raquel Augusto Alves Amaral (Artes Visuais); Kelvin Aquino da Silva, 13 (Teatro); Adriana Beatriz de Oliveira Polez Rocha, 12 (Patrimônio Histórico Cultural); Reinaldo Reinaldo Alves de Barros, 10 (Cultura Afro).

SURPRESA

Para Emerson de Souza, profissional das áreas de iluminação ambiental e cênica, sonorização e segurança elétrica em eventos e produções, ter sido o candidato mais votado foi uma grata surpresa.

“Mesmo pelo meu potencial que tenho após anos de trabalho, não esperava a colocação. Agora quero somar em um órgão respeitado na cultura e mostrar o que aprendi. Obrigadíssimo aos que votaram em mim”, frisou o passense que já morou por oito anos na Finlândia exercendo as diversas funções capacitadas em vários países europeu.

O profissional de artevisual é associado à Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) e convidado a ser o embaixador da entidade no Brasil. Em Passos, trabalhou por dez anos na empresa Clesinho Som e Luz.

DEMOCRACIA

O Conselho Municipal de Política Cultural desempenha um papel importante na formulação, acompanhamento e fiscalização das políticas culturais do município. A participação da sociedade civil no órgão garante que as decisões sobre a cultura local sejam tomadas de forma democrática e representativa, considerando as necessidades e os interesses dos artistas, produtores culturais e demais membros da comunidade.

Através das redes sociais, a atual presidente do CMPC, Nathany França, parabenizou Emerson, Júlio e Adriana pelas votações e escreveu: “Nossa voz ecoa alto e vai longe. Obrigada a todos que acreditaram e votaram. Nosso trabalho não morrerá jamais, porque existem pessoas que acreditam e darão continuidade!”.