Chama o VAR aí gente...
Lulu Observa
Só mesmo Passos, Londres e Sucupira...
Essa Lulu que vos fala neste rincão ficou indignada. O prefeituber deveria pedir emprestado do Secretário de Esportes o “VAR” (Video Assistant Referee) que o próprio está contratando pela segunda vez pela bolada de 38 paus para verificar as obras e os serviços públicos na cidade.
Fico até imaginando o trabalho do VAR municipal: campo de terra batida, traves enferrujadas, e de repente um telão gigante surge no meio da pelada. Os jogadores mal acreditam! "Será que o prefeito e seu secretário vão transmitir a Copa do Mundo aqui?" Mas não, era o VAR...
Até imagino o ápice da situação, quando o VAR fosse chamado para revisar um lance polêmico: a bola bateu ou não bateu na vaca que pastava ao lado do campo? Depois de longos cinco minutos de análise, a conclusão foi que a vaca estava, de fato, em posição irregular. Resultado: a vaia foi maior do que a torcida!
O prefeito, claro, estava eufórico. Ele não só trouxe inovação para o esporte local, como também conseguiu transformar um simples jogo de várzea em um espetáculo digno de transmissão ao vivo para o povo que não tem saúde e nem coleta de lixo, mas tem o VAR.
Mas inspirado pelo uso do VAR no futebol, o prefeituber poderia garantir que todas as jogadas estejam dentro das regras e evitar qualquer “gol contra” na gestão. Agora, quando um secretário faz um “drible” com o orçamento, o VAR entra em ação e revisa o lance. Se houver irregularidades, o prefeituber pode até andar um cartão amarelo! Enquanto isso, o os pops estão roendo as unhas para ver se o VAR vai marcar algum “pênalti” nas obras da cidade. Afinal, quem disse que fiscalização não pode ser divertida?
Se bem que essa turma que produz o VAR, acostumada a mamar nos cofres públicos desde os primórdios da civilização, capaz que vai é mandar o cartão para o povo – que paga a conta da farra...
Rapadura é doce, mas não é mole não. Inté a próxima!