Blusinhas novas

Bloco de Moda

Blusinhas novas
O verão 2024 da Renner (Divulgação)

A moda nacional ganhou um mimo especial nesse fim de ano, com o aumento da alíquota mínima para produtos importados (o famoso imposto da blusinha) de 17% para 20%. Pesou nisso, a incidência do ICMS acordada nessa semana pelos estados.
Juntando-se a esse fato a valorização do dolar, o mercado cresce para as marcas brasileiras de moda. Desde as gigantes como Riachuelo e Renner, até pequenas marcas - que é a maioria da indústria fashion nacional.
O fato foi comemorado pelas entidades de varejo, têxtil e confeccionista. Para elas, isso vai corrigir injustiças tributárias, mesmo lembrando que os impostos que a indústria e o varejo nacional (ainda) pagam uma carga ainda mais elevada que as plataformas de e.commerce. 
A carga tributária total das plataformas internacionais de e-commerce no Brasil, atualmente é de  44,5%, e passará a ser de 50%. Mas a da nossa indústria (incrivelmente) ronda os 90% - em alguns casos.

Pelo menos, um bom sinalizador para nossa moda em 2025, que não teve uma boa temporada nesse 2024.

 

* As entidades que se manifestaram sobre o assunto foram a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), a ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e o IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).