“As Sufragistas” mostra o movimento feminino em defesa do voto

Com uma sobriedade poderosa, filme é uma envolvente mistura de drama pessoal e relatos históricos

“As Sufragistas” mostra o movimento feminino em defesa do voto
Estão no elenco: Carey Mulligan, Helena Bonham Carter, Meryl Streep, Ben Whishaw, Brendan Gleeson e Anne-Marie Duff (Divulgação)

No dia 8 de março é mundialmente celebrado o Dia Internacional da Mulher. A data comemorativa foi criada pela ONU em 1970 e tem como objetivo simbolizar a luta das mulheres contra as desigualdades de gênero e a violência. Para quem quer aproveitar a ocasião para conhecer mais sobre a história do movimento feminista ao longo dos séculos, o filme “As Sufragistas” (2015) é uma boa opção. Com a premiada Maryl Streep no elenco, o longa se passa em Londres, em 1912, e tem como recorte uma das campanhas do movimento sufragista – que protestava pelo direto das mulheres de votarem – na Inglaterra. O filme está disponível na Apple Tv, na Amazon Prime Video e no Google Play Filmes.

Uma mistura de relatos históricos com drama pessoal, “As Sufragistas” tem como protagonista a personagem fictícia Maud Watts (Carrie Mulligan), uma jovem que trabalha como lavadeira. Por ter ficado órfã muito cedo, desde a adolescência a protagonista precisou exercer essa atividade, onde, inclusive, conheceu o seu marido Sonny (Bem Whishaw). Os dois possuem a mesma vida que todos os trabalhadores ingleses da época, dividindo seus dias entre ir trabalhar pela maior parte do tempo e ficar em casa, um apartamento minúsculo onde criam o filho pequeno do casal

Quando o filme começa, Maud só se preocupa com o bem-estar do filho e do marido. Porém, não demora para que a personagem seja convidada a participar de uma reunião das sufragistas. Após conhecer melhor a causa e observar alguns dos protestos pacíficos do movimento, Maud decide entrar na causa e participar ativamente dos protestos. Porém, essa decisão não terá consequências fáceis para a protagonista, que irá enfrentar a rejeição do seu próprio marido. Além disso, a perseguição e a repressão policial contra as sufragistas se intensificam, tornando cada vez mais perigoso participar do movimento. Com isso, Maud terá que decidir qual é o futuro que deseja para si.

 Veja o trailer: