Agentes políticos iniciam nova fase buscando composições

A partir de agora os políticos Brasil afora começam a traçar com mais pragmatismo os passos para o futuro. É ano pré-eleitoral e todos vão se adequando às novas realidades, com a posse dos vencedores do pleito de 2022. Prefeitos e vereadores vão sair à caça dos compromissos que os eleitos assumiram com eles em outubro passado, já visando a sucessão municipal de 2024. É a norma da política.

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Em Passos, ao que se sabe até agora, deve ser reforçada a aliança entre o prefeito Diego Oliveira, do União Brasil, e o PSD de Cássio Soares, visando a reeleição do prefeito. Se a eleição fosse hoje, Alex Bueno seria candidato a vice, pois Arlindo Nascimento, o atual, teria tomado a implantação da Guarda Municipal como missão de longo prazo

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Candidatíssimo mesmo, até agora, só o médico Aquiles Grintaci, que vai aproveita o recall do pleito passado. Outras legendas ainda aguardam o posicionamento dos caciques estaduais e federais para se posicionarem no pleito. E aí vai depender muito dos acontecimentos patrocinados pela influência estadual e federal.

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Em Minas, o Governo já antecipou que vai exonerar praticamente todos os servidores comissionados de secretárias e outros órgãos públicos da sede administrativa. Cargos em comissão das regionais, no interior do Estado, devem ser poupados. As exonerações "em massa" no início das gestões são "comuns", como ocorreu na primeira gestão do Governo Zema. A maior parte dos servidores é, na sequência, reconduzida aos cargos.

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No entanto, desta vez, durante o mês de janeiro, informa-se que o governador Romeu Zema vai passar um pente-fino na estrutura administrativa do Estado para saber quem é indicado político de quem. Fontes de colunistas políticos mineiros dão conta que vários comissionados são de administrações anteriores e muitos são indicados políticos de opositores. O “pente-fino”, um mês antes da eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa, pode desencadear processos de negociação e atrair aliados para a base de Zema.

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Ainda no cenário estadual, os partidos de oposição a Lula estão em evidência – ainda mais que o PT, desgastado em Minas depois de Fernando Pimentel,  não conseguiu emplacar sequer um Ministério e perde influência no eleitorado. Este é o caso do Partido Liberal, sigla do presidente Jair Bolsonaro que saiu fortalecido. O presidente regional do PL, José Santana de Vasconcelos, revela não tem um minuto de sossego. A todo instante, contam, ele é procurado por políticos de diversas regiões do estado com o objetivo de promover filiação de novos nomes ou já planejar possíveis candidaturas em 2024, tanto para vereador como para prefeito. A filiação terá que ser feita até novembro de 2023.