‘A Mulher do Lago”: entre a vida e a morte

Uma dona de casa buscando iniciar sua carreira como jornalista investigativa se envolve em um perigoso universo de segredos ao investigar uma misteriosa morte

‘A Mulher do Lago”: entre a vida e a morte
Moses Ingram e Natalie Portman estão no elenco desta minissérie da Apple TV (Divulgação)

Com Natalie Portman no elenco principal, a minissérie “A Mulher no Lago” terá os seus dois primeiros episódios lançados na Apple TV nesta sexta, dia 19 de julho. Apesar do título remeter muito a histórias de terror, a produção será uma mistura de gêneros narrativos, que também englobam aspectos do suspense e “true crime”, por exemplo. O original, cuja temporada contará com um número total de sete episódios, é a adaptação do livro de mesmo nome da escritora e jornalista norte-americana Laura Lippman, que foi lançado em 2019. Ambientada em Baltimore na década de 1960, a trama gira em torno de duas mulheres de realidades distintas.

 

Em “A Mulher no Lago”, Portman interpreta Maddie Schwartz, uma dona de casa judia que está infeliz com a vida e arrependida das escolhas que fez no passado. Quando uma jovem desaparece no Dia de Ação de Graças de 1966, em Baltimore, Maddie decide se divorciar do marido e se muda para a cidade a fim de seguir o seu sonho e como jornalista investigativa, tentando ajudar a solucionar o caso da menina desaparecida. Essa movimentação na vida da protagonista vai fazer com que ela cruze com a história de Cleo Johnson (Moses Ingram), cuja morte misteriosa irá assombrar Maddie.

      

Cleo era uma mulher afro-americana batalhadora que fazia de tudo para sustentar sua família em meio a política frágil que desamparavam a população negra de Baltimore. Tendo trabalhado como modelo, garçonete e secretária, Cleo é encontrada morta no lago da cidade, em circunstâncias suspeitas. Logo Maddie irá entrar de cabeça na história da vítima, que nem de longe recebe a mesma atenção da mídia que a menina que havia desaparecido antes. Para contar essa história, a minissérie irá misturar as linhas do tempo, ao contar simultaneamente os fatos do presente e do passado, incorporando o ponto de vista da própria morta. 

 

Veja o trailer de “A Mulher no Lago”: