A divertida comédia romântica “Como Vender a Lua” do Netflix
Filme cria um universo paralelo em que uma especialista em marketing ajuda a Nasa a conquistar o público em sua missão lunar
A chegada do homem à Lua, em julho de 1969, foi um grande marco no que diz respeito ao avanço da tecnologia e se tornou uma vitória simbólica para os Estados Unidos, que vivia um período de disputa ideológica com a União Soviética (conhecido como “Guerra Fria”). Além de ser um marco da ciência e engenharia, esse foi um evento especialmente midiático, sendo transmitido por satélite, ao vivo, para todo o mundo. O que, hoje, pode parecer até banal – visto que lançamentos de foguetes podem ser acompanhados por lives no YouTube, na época representava uma enorme revolução para os meios de comunicação.
Inserida nesse contexto, o novo filme da Apple TV, “Como Vender a Lua”, cria uma história fictícia sobre os bastidores da Nasa no projeto de lançamento da Apollo 11. O longa tem como protagonistas Scarlett Johansson e Channing Tatum e chega na plataforma de streaming no dia 6 de dezembro – o filme também foi lançado nos cinemas no dia 11 de julho. Na trama, os cientistas da Nasa – encabeçados pelo personagem de Tatum, o diretor responsável pelo lançamento Cole Davis – estão enfrentando diversos problemas para concretizar a missão na Lua, inclusive a falta de interesse do público e a perda de prestígio da Nasa.
Nesse sentido, a CIA chama para a missão a especialista em marketing Kelly Jones (Johansson), uma mulher implacável que consegue vender qualquer coisa. Porém, o maior empecilho para o seu trabalho é o próprio Cole, que não concorda com os interesses corporativos da Nasa, sempre priorizando o lado científico da missão. Os dois vão viver uma relação de amor e ódio, em uma clássica dinâmica de inimigos para amantes das comédias românticas. Contudo, quando a Casa Branca pede que um pouso falso na Lua seja encenado, pois a missão era importante demais para falhar, os dois questionam seus próprios valores e trabalhos.
Veja o trailer: