55.1% da população de Passos se declara branca
Novos dados do Censo foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE
55.1% % da população de Passos, ou 61.704 pessoas, se declara branca ou parda, segundo informações sobre cor e raça divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base nas respostas obtidas no Censo 2022.
Os que responderam que são pardos vêm em seguida, com 38.886 (34,7%). O número de pessoas que se declaram pretas, 11.090, corresponde a 9,9% da população total da região e os que se declaram amarela, 190 (0,2%) e indígena (67 pessoas) chegam a 0,1%. Os números foram calculados para a população de 111.939 habitantes.
No Brasil, 92,1 milhões de pessoas (ou 45,3% da população do país) se declararam pardas. Foi a primeira vez, desde 1991, que esse grupo predominou. Outros 88,2 milhões (43,5%) se declararam brancos, 20,6 milhões (10,2%), pretos, 1,7 milhão (0,8%), indígenas e 850,1 mil (0,4%), amarelas.
No Sul de Minas, o número de moradores que se declaram pretos cresceu 27,5% desde 2010. A parcela da população que se declara parda também cresceu: +25,2% em relação ao que era em 2010.
Em contrapartida, caiu em 64% o número de pessoas que se consideram amarelas. Os que se consideram indígenas caiu 17% e o número de pessoas que se consideram brancas caiu 3,8%.
Veja os números: Os brancos são 1,776 milhão, 61,3% da população da região. Em 2010, eram 67,1%. Os pardos são 888,1 mil, 30,6% da população. Em 2010, eles eram 25,8%. Os pretos cresceram 27,5% na última década. Eles são 228,3 mil ou 7,8% da população regional. Em 2010, eles eram 6,5%.
A população amarela é hoje de 5.347 pessoas no Sul de Minas, o que representa 0,2% da população. Em 2010, eles eram 14.880 e representavam 0,5%.
Já a população indígena soma hoje 1.684 pessoas no Sul de Minas, ou 0,1% da população. Em 2010, os indígenas somavam 2.031 pessoas.
Quem define a cor ou raça de cada um
A definição da cor ou raça no Censo é feita por autodeclaração. Ou seja, o morador entrevistado identifica a si mesmo de acordo com uma de cinco alternativas: branca; preta; amarela; parda ou indígena (havia a opção de não declarar a raça, mas só 0,005% dos entrevistados decidiram assim).
O instituto considera amarelas pessoas com ascendência de alguns países orientais, como Japão e China, por exemplo. Quando o indivíduo assim se identificava, o pesquisador explicava isso e dava a chance para que a opção fosse alterada ou mantida.
Embora o quesito cor seja pesquisado no Brasil desde o primeiro Censo de 1872, ele passou a ser denominado “cor ou raça” apenas partir de 1991. Por isso, a série histórica divulgada pelo IBGE começa ali.
O IBGE destaca que a raça é um conceito mais amplo do que apenas a cor da pele e outras características físicas, envolvendo também outros critérios de pertencimento identitário como origem familiar e etnia.